Evento planejado para divulgar um dos principais produtos cultivados em Cerrito, a 11ª Festa do Pêssego, organizada pela Comunidade Católica Santa Terezinha, demonstrou o potencial do setor e estimulou o uso variado e criativo da fruta. Promovida no último final de semana, dias 25 e 26, contou com o apoio da Prefeitura, Câmara de Vereadores, Emater, Sindicato Rural e produtores.
Neste ano, a organização decidiu investir em novidades, sem descuidar de manter as apostas em atrações consagradas. Ainda no sábado, o tradicional baile abriu a programação. Animado pela Discoteca Poseidon Gigante, iniciou às 23h e colocou o público para dançar até próximo de clarear o dia.
Principal novidade, o concurso de sobremesas com derivados de pêssego registrou quinze inscrições. A grande vencedora foi Luciana Tavares, com a sobremesa “delícia de pêssego. O segundo lugar ficou com o “pavê de pêssego” da candidata Heldina Leal. A “torta de pêssego”, de Eni Froner, conquistou a terceira posição.
Já o concurso da produção mais pesada foi divido entre duas categorias: produtores de Morro Redondo e Cerrito. Dentre os inscritos de Morro Redondo, Edemar Frugal ficou em primeiro, com dez pêssegos pesando, ao todo, 2,690 kg. O grande campeão de Cerrito foi Gilberto Milech, que alcançou a marca de 2,723 kg, também com dez pêssegos.
Após a abertura, que ocorreu às 14h, o grande público registrado pôde prestigiar a programação cultural, iniciada com a apresentação da banda Alles Blau, às 14h30. Na sequência, a Banda Marcial de Cerrito abrilhantou a festa. O café colonial organizado pela comunidade também fez parte da programação da tarde.
Representando o Executivo, o prefeito Douglas Silveira prestigiou o evento e destacou a importância da atividade. “A administração municipal é parceira porque entende a relevância do segmento não apenas para a economia, como também para o fortalecimento das expressões culturais”, afirmou.
Anualmente, a Festa comemora a colheita do pêssego, que movimenta a economia regional, representa significativo incremento para a receita do município e emprega, em época de maior demanda, cerca de duzentas pessoas. Neste ano, entretanto, as condições adversas prejudicaram o cultivo.
“Com a antecipação da colheita, ocorrida por fatores climáticos, a produção foi afetada pela grande oferta da fruta, uma vez que o amadurecimento aconteceu todo numa mesma época”, explica Nedi, que pondera: “a festa cumpre o objetivo de motivar o produtor e fortalecer o setor, e novamente obtivemos sucesso nisso”.
Matheus Muniz e Pedro Luiz Guerreiro– Assessoria de Imprensa