Na manhã de ontem (15), o grupo de remanescentes de quilombolas, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), reuniu-se no Alto do Brião, zona rural de Cerrito, para dar início à formalização da comunidade.
Durante a reunião, o senhor Edes Moraes, neto de Emília Moraes – escravizada no município – relatou ao grupo alguns fatos descritos por sua avó sobre suas vivências no período da escravidão. Edes falou sobre as torturas físicas e psicológicas sofridas por Emília, assim como o duro trabalho e a luta pela sobrevivência e sustento da família.
O senhor Humberto Farias relatou outros fatos referentes ao período escravista e falou sobre locais que ainda conservam construções da época. Logo após, a professora Vanessa Martins falou sobre suas pesquisas e o estudo que desenvolveu na comunidade.
O encontro contou com a presença do vice-prefeito Alexandre da Rosa e do vereador Cezar da Costa. A previsão é de que a formalização da comunidade ocorra nos próximos 90 dias, mas as atividades do grupo já estão liberadas.
Matheus Muniz e Pedro Luiz Guerreiro – Assessoria de Imprensa