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O prefeito Douglas Silveira e o secretário de Planejamento e Gestão, João Carlos Deniz, participam desde ontem (21) de reuniões ministeriais em Brasília. Os gestores municipais fazem parte da comitiva liderada pela Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul) que busca reivindicar recursos do Governo Federal para amenizar os efeitos da estiagem.

A primeira reunião, ainda pela manhã, foi no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na qual foi solicitado ao titular da pasta, Blairo Maggi, a renegociação das dívidas dos agricultores da Região e o fornecimento, via Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), de alimento para pecuária leiteira e corte. Também foi demandado a renegociação por cinco anos das dívidas agrícolas e o alongamento dos investimentos.

Já pela tarde, os prefeitos da Região reuniram-se com a bancada gaúcha do Congresso. No encontro, foi comunicado aos parlamentares o andamento das tratativas com a Defesa Civil para auxílio dos municípios atingidos pela seca.

AS CONSEQUÊNCIAS DA ESTIAGEM NO MUNICÍPIO

Com mais de 130 famílias afetadas, Cerrito, que teve sua situação de emergência em toda área rural homologada pelo Governo do Estado e reconhecida pela União, pretende solicitar apoio federal complementar no valor de R$ 664 mil ao Ministério da Integração Nacional. Esse montante vai possibilitar a aquisição e locação de caminhões pipa e retroescavadeiras, além de garantir o combustível usado pelas máquinas.

No plano de trabalho, a Defesa Civil do município deixa claro a importância da agropecuária para a economia de Cerrito. “Em algumas localidades falta água para consumo humano e os animais da propriedade”, afirma o relatório. Recentemente, a Emater elaborou um laudo sobre as principais culturas afetadas pela seca e o prejuízo acarretado, calculado em aproximadamente R$ 6,2 milhões.

A intenção é garantir o abastecimento de quinze comunidades interioranas, que atualmente dependem da distribuição de água potável. De acordo com o laudo técnico ambiental, assinado pelo diretor de Meio Ambiente, Michel Hatano de Oliveira, o momento ressalta a necessidade de construção de novos açudes e limpeza dos existentes.